Leon Tolstoi escreveu: “Há quem passe pelo bosque e só veja  lenha para a fogueira”
Acho essa frase interessante por poder ser aplicada a praticamente todos os segmentos de nossas vidas. Desde religião, relacionamentos, trabalho, etc.
Se avaliarmos a fotografia como uma forma de arte, comparável as demais pela inspiração que necessita se fazer presente no momento do clique, perceberemos que existem diversas formas de ver uma mesma coisa ou situação. O que irá fazer a diferença é a história de vida, prioridades, afinidades, enfim aquilo que construímos como base para nossas vidas.
Você pode passar pela floresta e só ver lenha para a fogueira. Tudo irá depender das suas referências, do que faz diferença e é relevante em sua ponto de vista. Sua vida é construída diariamente com aquilo que você valoriza e gosta.
Um arquiteto e um engenheiro vêem o mesmo edifício de formas muito diferentes entre si e são de áreas coligadas. Imagine duas pessoas separadas por fatores culturais, acadêmicos, emocionais, dentre tantas outras facetas se deparando com o mesmo cenário. Definitivamente não enxergam a mesma coisa, são pontos de vista absoluta e totalmente diferentes e isso é fascinante. Permite que sejamos ricos em sensibilidade e sabedoria.
Muitos devem estar pensando que meus textos não tem muito a ver com fotografia, mas gostaria que vissem que a fotografia está tanto para a técnica que permite que seja captada nos sensores das câmeras, como para a sensibilidade que faz com que a foto tenha a identidade do seu autor. Quando digo autor, não me refiro a um profissional ou aficcionado com anos de estudo dentro de um tema artístico mas toda pessoa que registra sua viagem, cidade ou ente querido.
A foto dessa semana é de uma  das tantas cotias que encontrei no Campo de Santana no Rio de Janeiro nesse final de semana. Ou seja, cada um vê o parque com seus próprios olhos._MG_6158low2

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